Entrevista com Isabela Pita
Gleisson Alves e Cely Pereira
Nascida no bairro da Liberdade, Isabela Pita, caçula de dois irmãos, dedica suas pinturas às mulheres negras e, através do graffiti, se inscreve nos muros de Salvador, deixando a cidade mais colorida e quebrando os estereótipos que ainda permeiam seu trabalho.
PET-Letras: Gostaria que você contasse um pouco para a gente como se deu o contato com o grafite.
Isabela Pita: Meu primeiro contato com o graffiti foi quando via pinturas na rua, fiz pesquisas, me interessei muito pela cultura e pela história fui me aprofundando mais, até que um amigo me ligou dizendo que estava acontecendo uma oficina de graffiti gratuita oferecida pela rede Mumbi. Me inscrevi e pude conhecer muito mais sobre o graffiti, principalmente o que ele nos oferece. Hoje, faço parte de duas crews: uma só de mulheres feminista, a DDR, e o da GL8, que é formado por artistas do bairro da Liberdade.
PL: E como é sua relação com a cidade, enquanto graffiteira?
IP: É muito bom saber que eu posso deixar a cidade mais colorida com minha arte e deixar as pessoas mais alegres com o ambiente graffitado.
PL: Existe uma defesa política, intencional, que move você a produzir os graffitis?
IP: Sim! Minhas pinturas são voltadas às mulheres negras, ao empoderamento da mulher.
PL: Como você enxerga a questão da discussão sobre "Graffiti X Pixação"?
IP: Cada um se expressa de uma maneira, e tanto a pichação quanto o graffiti são formas de se expressar.
PL: Como é ser e mulher e graffiteira?
IP: Ser mulher e graffiteira é saber que eu posso tá quebrando aquela velha discussão machista de que mulher não pode tá na rua, mulher não pode pintar, isso é coisa de homem, a mulher não tem essa capacidade. E tá mostrando diferente, que mulher pode sim. Se tem uma coisa que mulher pode é poder.
Nascida no bairro da Liberdade, Isabela Pita, caçula de dois irmãos, dedica suas pinturas às mulheres negras e, através do graffiti, se inscreve nos muros de Salvador, deixando a cidade mais colorida e quebrando os estereótipos que ainda permeiam seu trabalho.
PET-Letras: Gostaria que você contasse um pouco para a gente como se deu o contato com o grafite.
Isabela Pita: Meu primeiro contato com o graffiti foi quando via pinturas na rua, fiz pesquisas, me interessei muito pela cultura e pela história fui me aprofundando mais, até que um amigo me ligou dizendo que estava acontecendo uma oficina de graffiti gratuita oferecida pela rede Mumbi. Me inscrevi e pude conhecer muito mais sobre o graffiti, principalmente o que ele nos oferece. Hoje, faço parte de duas crews: uma só de mulheres feminista, a DDR, e o da GL8, que é formado por artistas do bairro da Liberdade.
PL: E como é sua relação com a cidade, enquanto graffiteira?
IP: É muito bom saber que eu posso deixar a cidade mais colorida com minha arte e deixar as pessoas mais alegres com o ambiente graffitado.
PL: Existe uma defesa política, intencional, que move você a produzir os graffitis?
IP: Sim! Minhas pinturas são voltadas às mulheres negras, ao empoderamento da mulher.
PL: Como você enxerga a questão da discussão sobre "Graffiti X Pixação"?
IP: Cada um se expressa de uma maneira, e tanto a pichação quanto o graffiti são formas de se expressar.
PL: Como é ser e mulher e graffiteira?
IP: Ser mulher e graffiteira é saber que eu posso tá quebrando aquela velha discussão machista de que mulher não pode tá na rua, mulher não pode pintar, isso é coisa de homem, a mulher não tem essa capacidade. E tá mostrando diferente, que mulher pode sim. Se tem uma coisa que mulher pode é poder.
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