Nashy
Minha vida e experiências
Olá! Eu sou NASHY NALISA MWIMGA e eu sou da Namíbia, tenho 21 anos. Atualmente, eu estou estudando português aqui em Salvador, Brasil; estou aqui através de uma bolsa estudantil. Ano que vem, vou continuar com meu curso de graduação, engenharia elétrica, em Florianópolis, Santa Catarina.
Em outubro, eu terei de me submeter ao Celpe-Bras, uma prova para testar se os estudantes estrangeiros estão aptos a continuar com o curso de graduação aqui no Brasil, e você basicamente tem de passar nessa prova. Ok, como eu disse, sou namibiano, e, no meu país, temos muitas tribos, o que leva a muitas línguas nativas. Por exemplo, eu falo 2 línguas nativas da minha tribo, Silozi e Subia. Quando você cumprimenta uma pessoa em Silozi, você diz “Kuewañi?”, que significa “How are you?” em inglês e “Como está?” em português. Em Subia, a mesma frase é “Kwina bule?”. Por causa das muitas línguas, tornaram o inglês a língua oficial do país, além de que inglês é fácil de aprender.
Eu nunca pensei que teria a oportunidade de estudar no exterior, especialmente no Brasil. Esse país tem muitas coisas boas de esportes, de muitos jogadores bons de futebol na história, ganhando a maioria das Copas do Mundo Fifa na história, a sediar os Jogos Olímpicos 2016.
A primeira vez que soube que consegui a bolsa para estudar no Brasil, fiquei muito empolgado por tamanha oportunidade. Antes de vir aqui, eu pensava que, na verdade, o Brasil era um lugar frio no que diz respeito ao clima, mas, quando eu cheguei de São Paulo aqui em Salvador, percebi que não era; na verdade, era muito quente. Esse país também é conhecido por transportar marijuana para outros países, e as pessoas geralmente são presas por esse ato.
E sim, eu experienciei racismo nesse país, dos cidadãos e da polícia. Não é tão bom falar sobre esse tópico, eu pensei que nunca experienciaria, [mas] o racismo está em todo lugar, especialmente Salvador; acho que o racismo está em todos os lugares do mundo.
A polícia costumava nos parar e nos revistar nas ruas sem motivo algum; em determinado momento, eu nunca queria sair de casa, porque eu tinha medo de me deparar com eles e ser parado. Foi um momento amedrontador quando eles nos pararam, foi a primeira vez que fui parado pela polícia na vida; eles tinham armas e nos tratavam como criminosos.
Olá! Eu sou NASHY NALISA MWIMGA e eu sou da Namíbia, tenho 21 anos. Atualmente, eu estou estudando português aqui em Salvador, Brasil; estou aqui através de uma bolsa estudantil. Ano que vem, vou continuar com meu curso de graduação, engenharia elétrica, em Florianópolis, Santa Catarina.
Em outubro, eu terei de me submeter ao Celpe-Bras, uma prova para testar se os estudantes estrangeiros estão aptos a continuar com o curso de graduação aqui no Brasil, e você basicamente tem de passar nessa prova. Ok, como eu disse, sou namibiano, e, no meu país, temos muitas tribos, o que leva a muitas línguas nativas. Por exemplo, eu falo 2 línguas nativas da minha tribo, Silozi e Subia. Quando você cumprimenta uma pessoa em Silozi, você diz “Kuewañi?”, que significa “How are you?” em inglês e “Como está?” em português. Em Subia, a mesma frase é “Kwina bule?”. Por causa das muitas línguas, tornaram o inglês a língua oficial do país, além de que inglês é fácil de aprender.
Eu nunca pensei que teria a oportunidade de estudar no exterior, especialmente no Brasil. Esse país tem muitas coisas boas de esportes, de muitos jogadores bons de futebol na história, ganhando a maioria das Copas do Mundo Fifa na história, a sediar os Jogos Olímpicos 2016.
A primeira vez que soube que consegui a bolsa para estudar no Brasil, fiquei muito empolgado por tamanha oportunidade. Antes de vir aqui, eu pensava que, na verdade, o Brasil era um lugar frio no que diz respeito ao clima, mas, quando eu cheguei de São Paulo aqui em Salvador, percebi que não era; na verdade, era muito quente. Esse país também é conhecido por transportar marijuana para outros países, e as pessoas geralmente são presas por esse ato.
E sim, eu experienciei racismo nesse país, dos cidadãos e da polícia. Não é tão bom falar sobre esse tópico, eu pensei que nunca experienciaria, [mas] o racismo está em todo lugar, especialmente Salvador; acho que o racismo está em todos os lugares do mundo.
A polícia costumava nos parar e nos revistar nas ruas sem motivo algum; em determinado momento, eu nunca queria sair de casa, porque eu tinha medo de me deparar com eles e ser parado. Foi um momento amedrontador quando eles nos pararam, foi a primeira vez que fui parado pela polícia na vida; eles tinham armas e nos tratavam como criminosos.
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